Na linha de raciocínio do Japão e do Reino Unido, como vimos neste artigo, a Itália em 2020 também compreendeu os riscos de depender exclusivamente de apenas um país para instalar suas indústrias. Agora a Itália avalia que o Brasil é uma alternativa atraente de mercado.

Em um artigo da CNN em Julho, Graziano Messana, presidente da Câmara Ítalo-Brasileira de Comércio, Indústria e Agricultura (ITALCAM) comentou sobre a complexidade burocrática do Brasil e que por similaridade de culturas, é um mercado atrativo para investidores. “Os setores de comida e moda são os que mais estão em destaque. Nos três últimos meses […] a Intimissimi (marca de moda íntima feminina), cresceu 400%”.

“A Covid-19 gerou incerteza em relação a tráfego nos próximos meses […]”, ponderou quando questionado sobre o que as empresas italianas precisavam para estreitar ainda mais os elos comerciais com o Brasil: “[…] questionamos a necessidade de colocar uma cláusula nos leilões par que se preservem os investimentos estrangeiros caso o tráfego mude.”

Atualmente o Brasil já possui 972 empresas italianas que geram 150 mil empregos diretos no Brasil.