Call Export comenta sobre o risco gerado pelo possível calote da gigante chinesa Evergrande. Imagem: James Sullivan on Unsplash.

Entenda o perigo da EVERGRANDE

Bolsas em derretimento, mercado financeiro de olho na China e uma previsão um tanto ansiosa dos próximos acontecimentos globais. Isso é o que representa o atual “problema” gerado pela gigante de construção civil EVERGRANDE. Por que a divulgação da possibilidade de calote de US$300 Bilhões pode afetar diretamente o Brasil?

A EVERGRANDE é um conglomerado surgido em 1996 e hoje possui empreendimentos em mais de 280 cidades chinesas, possui parques de diversão e até um estádio e time de futebol. Sua expansão foi custeada por empréstimos e agora a empresa possui pagamentos de dívidas e juros acima da sua capacidade em honrá-los.

Dentre os principais problemas causados pelo provável “calote” – incluindo a insolvência de todo o sistema financeiro Chinês – o principal problema para o Brasil se refletirá em suas exportações. O setor de construção civil foi a aposta do Governo Chinês para se recuperar da crise COVID-19 e, representado pela Evergrande, é o maior consumidor de commodities exportadas do Brasil como o minério de ferro.

Só em 2020 o Brasil teve superávit com a China no valor de mais de US$ 50 bilhões. E de acordo com estudo da FGV e do COMEXSTAT, no primeiro semestre deste ano negócios com o setor de construção civil da China representaram 70% do superávit. Além das commodities de minério, indiretamente a exportação de diversos outros itens pode ser afetada pelo baque econômico, caso a direção da empresa opte por não criar um plano de resgate da Evergrande.

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