A China, após mais de um mês ainda mantém sua proibição a exportação de carne bovina brasileira. O valor das exportações que correm risco é de aproximadamente US$ 4 bilhões de Dólares (R$ 21,8 bilhões).

As exportações foram barradas em setembro, por proatividade do próprio governo brasileiro, que executou todos os passos corretos para avisar os canais internacionais de que havia detectado dois casos da doença da vaca louca. Mas acreditava-se que essa mesma proatividade fizesse com que o governo chinês retomasse as importações da proteína mais rapidamente.

Outros países também sofrem com a proibição

O Reino Unido passa por uma situação semelhante a Brasileira e sofreu grande impacto com a proibição também de exportação de carne bovina para a China. Frigoríficos irlandeses acompanham de perto a questão pois apresentou um caso da doença em 2020.

As restrições mais severas nas questões de saúde e segurança alimentar chinesas parecem ser o principal fator contribuinte das proibições, mas há algo mais de acordo com os principais exportadores. O comércio que gera US$ 4 bilhões anuais pode estar ameaçado.

Batalha por preço

Acredita-se, que o entrave seja muito mais uma questão comercial do que sanitária no momento. É como se a China tivesse aproveitado do momento para criar condições para negociar melhores preços da proteína brasileira em seu mercado, já que as questões sanitárias estão comprovadamente regularizadas.

Solução

Parte das exportações será redirecionada para entrada via países como o Vietnam e Hong Kong, uma forma de continuar recebendo a carne bovina, mas manter a postura de política sanitária. Autoridades e frigoríficos brasileiros informaram que o as cargas já enviadas a China não retornarão ao Brasil, visto que o mercado aqui está “saturado”.

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